CENTROS DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: ABERTO O CONCURSO PARA FINANCIAMENTO – 3 de outubro de 2022

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Submissão de Manifestações de Interesse até às 23h59 do dia 3 de outubro de 2022

A ANI lançou, no dia 1 de setembro de 2022, o primeiro concurso para o financiamento dos Centros de Tecnologia e Inovação (CTI), no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Os CTI dedicam-se à transferência de conhecimento da ciência para a economia e ao aumento da competitividade do tecido económico português. Atualmente há 26 entidades reconhecidas como CTI.

Através deste concurso, os CTI reconhecidos poderão ter acesso a uma fonte de financiamento estável até 2026 para promover atividades internas e externas, fomentando a capacidade de inovação do país. Com uma dotação inicial de 80M€ através da Missão Interface (prevista no PRR), esta medida implementa um modelo equivalente aos melhores exemplos internacionais.

Os CTI são entidades que se dedicam à produção, difusão e transmissão de conhecimento, orientado para as empresas e para a criação de valor económico. Contribuem para a prossecução de objetivos de política pública, enquadrados nos domínios de especialização prioritários nacionais ou das regiões em que atuam. Entre fevereiro e agosto deste ano decorreu o primeiro processo de reconhecimento destas entidades por um painel de peritos independentes. Foram avaliadas 37 candidaturas e reconhecidas 26 entidades.

Estas entidades contam com um investimento em I&D 2018-2021 de cerca de 340 M€ e um total de 3.800 recursos humanos qualificados. No âmbito das estratégias para 2022-2027, também avaliadas, calcula-se que tenham capacidade para realizar um investimento total que ultrapassa 1.000 M€ entre os anos 2022-2027, dos quais 23% a ser realizados através de projetos ou parcerias internacionais (240 M€).

A reforma da Missão Interface, prevista no PRR com uma dotação de 186 M€, visa apoiar instituições que promovem a aproximação entre o conhecimento e a economia com um financiamento estável e plurianual, fomentando a capacidade de inovação do país. Esta política pública visa melhorar as ligações entre os meios académicos e empresarial para reforçar os fluxos de conhecimentos e a transferência de tecnologia, desenvolver e certificar produtos, bem como crescer na cadeia de valor.

Complementarmente, estas entidades podem recorrer a um conjunto de instrumentos do PRR, tais com a integração nos consórcios das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, nas quais já representam um investimento superior a 290 milhões de euros.

Notícia ANI

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